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Morte no Lago Jacob: Demora no resgate evidencia urgência do Batalhão de Bombeiros em Cidade Ocidental

Viatura precisou se deslocar de Luziânia, levando cerca de uma hora. Ordem de serviço para base local já foi assinada, mas obra ainda não está operante.

 

 

CIDADE OCIDENTAL – Um homem perdeu a vida na tarde desta segunda-feira nas águas do Lago Jacob. Segundo informações preliminares colhidas no local, a vítima passava por problemas pessoais e teria se jogado no lago.

Para além da tragédia humana, o episódio trouxe à tona uma questão logística crítica para o município. De acordo com testemunhas que presenciaram o ocorrido, o Corpo de Bombeiros demorou cerca de uma hora para chegar ao local. A demora ocorre porque Cidade Ocidental, apesar de sua densidade populacional, ainda depende operacionalmente do batalhão de Luziânia (ou apoio de Valparaíso) para ocorrências.

Fator Tempo e Sobrevivência Especialistas em segurança pública apontam que, em casos de afogamento, o tempo de resposta é o fator determinante para a sobrevivência. A distância entre os municípios vizinhos e o local do incidente criou um intervalo de tempo que, segundo relatos, inviabilizou o resgate da vítima com vida. Se a base operacional estivesse localizada na cidade, o atendimento poderia ter ocorrido em minutos, alterando potencialmente o desfecho desta tarde.

Ordem de Serviço Assinada A demanda por uma unidade própria já é reconhecida pelo poder público. Recentemente, a Prefeitura de Cidade Ocidental, sob gestão do prefeito Lulinha Viana, juntamente com o Governo do Estado, assinou a Ordem de Serviço para a construção da primeira base do Corpo de Bombeiros no município.

O projeto conta com articulação da Deputada Estadual Dra. Zeli, do Secretário do Entorno Pábio Mossoró, e recursos de emenda parlamentar destinados pela Deputada Federal Lêda Borges.

Embora o processo administrativo e a garantia de recursos já estejam formalizados, a estrutura física ainda não está concluída. O caso de hoje ressalta a importância de que a transição entre o “papel” e a “operação real” ocorra com a máxima celeridade, para que a cidade tenha autonomia em seus atendimentos de emergência.

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